Colombia

Escritório

Cliente: Jacc | Arquitetura: Triptyque
Superfície: 1200 m² | Terreno: 1200 m²
Cidade: São Paulo | País: Brasil
Anos: 2005 – 2007

A figura do brise-soleil, um elemento tradicional da arquitetura tropical, é o centro do projeto Colombia.
Localizado num bairro antigo sob mudança radical, numa avenida bastante movimentada, de frente para o sol, o edifício é uma encarnação poderosa e orgânica das “agressões” urbanas e naturais da cidade subtropical emergente. O projeto é baseado na interação de duas “agressões”: o barulho e a luz solar.

O volume sonoro do trânsito da rua se torna uma poderosa sinfonia atonal no estilo de “helicopter-quartett” de Stockhausen. A fachada do edifício é esculpida: uma membrana orgânica, fluida, de brise-soleil que, como se estivesse sob o efeito de ondas sonoras, é deformada, criando níveis de intensidade luminosa e temperaturas diferentes. Um segundo filtro, na parede interna de vidro, iguala estas diferenças através de um jogo de camadas de calor opacas na serigrafia, exatamente o oposto da deformação da brisa.

Esta fachada de membrana é perfurada por um “tampão” (uma estrutura de concreto) ligando o ambiente externo ao interior do edifício. A fachada posterior, como uma partitura musical binária, pacificada, abre para o jardim tropical. Os três andares são estruturados por um elemento vertical sólido: uma escada de concreto. A geometria em planos desdobráveis, desde o estacionamento até o solário, liga e molda os espaços.

Modelo exibido na coleção permanente do Centro Georges Pompidou (Museu Beaubourg)

Proprietário do projeto: Luiz Trindade | Chef do projeto: Tiago Guimarães | Créditos: Romulo Fialdini, Beto Consorte, Leonardo Finotti, Fran Parente, Pedro Kok

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